terça-feira, 30 de julho de 2013

UMA ESTRANHA FERRAMENTA

É mais uma peça na Tipografia do Papeleiro Doido
Oferta de um AMIGO e COLEGA de PROFISSÃO


Para quem não conhece, serve para afinar a altura dos rolos em máquinas TIPOGRÁFICAS.

Muito útil para quem quer obter boas impressões.





domingo, 14 de julho de 2013

NOVOS EQUIPAMENTOS

NA

TIPOGRAFIA

DO

PAPELEIRO DOIDO


A PRENSA (a rainha das gráficas, linda, bruta, perfeita)


1 NUMERADOR ALEMÃO (muito bom e robusto, nada de peças em plástico)
1 NUMERADOR INGLÊS (muito bom)
1 DATADOR CHINÊS (que não presta para nada, mas pronto)



A CIZALHA (que estava a fazer uma falta do caraças)

A ALMOTOLIA

e mais umas quantas ferramentas encontradas na Feira da Ladra e que vão ajudar em futuros trabalhos.





quinta-feira, 11 de julho de 2013

PEDRAS POR LÁGRIMAS




- Mas trocaram porquê?
- Eu gostei do trabalho e falei com ele.
- Não querias gastar dinheiro?
- Não é isso, pareceu-me que ele também gostou do meu trabalho.
- Sim, e depois?
- Propus-lhe trocarmos e ele achou boa ideia.
- Tinha o mesmo valor?
- O quê?
- O que trocaram.
- Não interessa. Trocámos e pronto. Eu escolhi o que eu quis e ele escolheu o que gostou.
- Artistas…
- Que é que tu querias, que fizéssemos contas, era? Foi interessante, gostámos do trabalho um do outro e trocámos, peça por peça.
- E afinal trocaram o quê?
- Eu fiquei com uma pedra
- Ai! Uma pedra?
- Sim, uma pedra da calçada.
- Mas para que raio queres tu uma pedra da calçada? Tu és doido!
- Quer dizer, a pedra da calçada tem a ver com fazer a revolução.
- Só conheces é gente doida, tu não melhoras nada. E ele ficou com o quê?
- Lágrimas.
- Não percebi.
- Gostou das lágrimas que eu faço.
- Quer dizer, trocaste uma pedra da calçada por lágrimas. É isso?
- Exacto.
- Tu não vês nisso, nada de irónico, nem de sinistro, pois não?
- Realmente ficou um bocado estranho.
- Tens a certeza que foi um acaso?
- Já te disse que foi. Eu gostei das pedras ainda antes de conhecer o significado.
- O significado?
- O significado que ele dava às pedras e ele gostou das lágrimas antes de saber que eu gostava das pedras da calçada. Foi mesmo um acaso!
- Não sei se me convences. Vocês artistas são uns esquisitos. Trocam lágrimas por pedras e pedras por lágrimas. São mesmo esquisitos!
- As minhas lágrimas, são sofrimento. As pedras dele são revolta. Trocámos e pronto!
- Ouve lá. Deixa estar as pedras da calçada sossegadas e chora p’rái, mas não chateies ninguém, está bem?
- Pois acho que nem eu nem ele, concordamos com isso.


Um abraço ao António Caramelo que conheci na Feira Laica, quer dizer, na Feira Morta.

segunda-feira, 8 de julho de 2013


FEIRA MORTA - Intendente - Lisboa - Julho 2013

Aqui ficam 3 fotos da minha participação na Feira Morta. Continuo a achar um raio de um nome, mas continuo a admirar o pessoal da cafetra Records pela coragem e arrojo.

Um abraço ao PEDRO que conseguiu passar toda a feira sem abotoar um único botão da CAMISA.

Até à próxima FEIRA MORTA



segunda-feira, 1 de julho de 2013

01-07-2013 FEIRA LAICA OU FEIRA MORTA



A Laica morreu. A que se segue será uma Feira póstuma. Baptizada como Feira Morta, e à semelhança da anterior, funcionará como o ponto de encontro, troca e venda de edições independentes, alternativas ou não convencionais, dentro de uma ética do-it-yourself.
Nela, novos e velhos editores e editoras apresentarão novidades, raridades e projectos esporádicos, artistas irão expor e vender originais e múltiplos, mostrando publicamente o seu bom e mau gosto e qualidade.

A Feira Morta pretende promover, acima de tudo, a divulgação e a descoberta do que hoje se faz, bem como o contacto directo e informal entre quem cria, quem compra e quem se interessa. À venda estarão livros e fanzines, discos e cassetes, desenhos e serigrafias, objectos vários, criados ou reutilizados, usados e em segunda mão. À vista, exposições de artistas e artesãos, que serão acompanhadas por workshops e outras actividades, projecções de vídeo de animação, documentais e/ou experimentais, concertos ao vivo e música em transmissões radiofónicas em directo e dj sets. Comes e bebes complementarão a festa/feira.

A Feira Morta quer ser, e será, um espaço aberto, face aos que (se) fecham, onde se fala, discute e pensa sobre ilustração, banda-desenhada, desenho, artes plásticas e gráficas, música, sobre o que se fizer ou quiser.

Albergada pelo Grupo Excursionista e Recreativo Os Amigos do Minho, a Feira Morta decorrerá em dois dias de provável calor infernal – 6 e 7 de Julho - num primeiro andar no Intendente.